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Eleições Singapura: partido há muito no poder deverá ganhar mais uma vez

Apoiantes do partido no poder, o Partido de Ação Popular (PAP), aplaudem enquanto seguram uma fotografia do Primeiro-Ministro Lawrence Wong, enquanto aguardam os resultados das eleições gerais.
Apoiantes do partido no poder, o Partido de Ação Popular (PAP), aplaudem enquanto seguram uma fotografia do Primeiro-Ministro Lawrence Wong, enquanto aguardam os resultados das eleições gerais. Direitos de autor  Vincent Thian/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Vincent Thian/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De Euronews com AP
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O Partido de Ação Popular, há muito no poder em Singapura, está em vias de ganhar uma nova vitória esmagadora nas eleições gerais de sábado.

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O Partido de Ação Popular (PAP), há muito no poder em Singapura, está prestes a obter uma nova vitória eleitoral esmagadora, segundo o Departamento Eleitoral do país.

Numa votação por amostragem realizada no sábado, o PAP mostrou uma forte liderança em 82 dos 93 lugares, tendo já ganho 5 no início do dia. A contagem revelou ainda que o Partido dos Trabalhadores, na oposição, manteve 10 lugares.

O resultado reforçaria a liderança do primeiro-ministro Lawrence Wong no seu primeiro teste eleitoral desde que assumiu o cargo há um ano.

Os apoiantes do PAP, que governa Singapura desde 1959, reuniram-se num estádio agitando bandeiras e aplaudindo numa celebração antecipada.

Lawrence Wong, de 52 anos, sucedeu a Lee Hsien Loong e tornou-se o quarto líder da cidade-estado. Lee abandonou o cargo em maio de 2024, após duas décadas como primeiro-ministro, mas permaneceu no gabinete como ministro sénior. A reforma de Lee põe termo a uma dinastia familiar iniciada pelo seu pai, Lee Kuan Yew, que foi o primeiro líder de Singapura e transformou a antiga colónia num dos países mais ricos do mundo.

Wong, um economista formado nos EUA que é também ministro das finanças, tem um mandato retumbante para guiar Singapura, que depende do comércio, através da incerteza económica provocada pelos aumentos das tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump.

O anúncio da administração americana sobre as tarifas levou o governo de Singapura a baixar as suas previsões comerciais e a alertar para uma possível recessão.

PAP mantém-se no poder

O PAP é visto como um farol de estabilidade e prosperidade, mas o controlo apertado do governo e o aumento do custo de vida numa das cidades mais caras do mundo também levaram a uma infelicidade crescente, especialmente entre os eleitores mais jovens. O aumento da disparidade de rendimentos, a habitação cada vez mais inacessível, a sobrelotação e as restrições à liberdade de expressão enfraqueceram relativamente o seu apoio, que anteriormente era férreo.

A sua quota do voto popular caiu para um mínimo quase recorde de 61% nas eleições de 2020, contra quase 70% em 2015. A oposição afirma que uma maior presença no parlamento permitiria um sistema político mais equilibrado e uma maior responsabilização, mas tem sido frequentemente prejudicada pela falta de recursos e por um apoio fragmentado.

Wong tem procurado reavivar o apoio ao PAP, trazendo 32 caras novas, uma vez que vários veteranos do partido se retiraram. Tentou envolver os eleitores mais jovens através das redes sociais e prometeu lutar por uma Singapura mais equilibrada e inclusiva.

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