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Israel lança ataques sobre o Iémen um dia depois de os Houthis terem visado aeroporto israelita

Um atirador iemenita passa por quadros que representam foguetes e cenas de solidariedade com Gaza, expostos numa vedação à beira da estrada em Sanaa, Iémen.
Um atirador iemenita passa por quadros que representam foguetes e cenas de solidariedade com Gaza, expostos numa vedação à beira da estrada em Sanaa, Iémen. Direitos de autor  AP Photo/Osamah Abdulrahman
Direitos de autor AP Photo/Osamah Abdulrahman
De Emma De Ruiter com AP
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Segundo o exército israelita, mais de 20 aviões de combate participaram na operação, lançando mais de 50 munições sobre dezenas de alvos.

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Pelo menos uma pessoa morreu e outras 35 ficaram feridas depois de uma vaga de ataques aéreos israelitas ter atingido a província de Hodeida, no Mar Vermelho, no Iémen, de acordo com o Ministério da Saúde da região, dirigido pelos Houthis.

Os ataques ocorreram um dia depois de os rebeldes Houthi, apoiados pelo Irão, terem lançado um míssil que atingiu o principal aeroporto de Israel.

No domingo, os Houthis lançaram um míssil a partir do Iémen que atingiu uma estrada de acesso perto do principal aeroporto de Israel, ferindo quatro pessoas. Esta é a primeira vez que um míssil atinge o aeroporto de Israel desde o início da guerra.

O gabinete de imprensa dos rebeldes afirmou que pelo menos seis ataques atingiram o porto crucial de Hodeida na tarde de segunda-feira, enquanto outros ataques atingiram uma fábrica de cimento no distrito de Bajil, localizado 55 quilómetros a nordeste da cidade de Hodeida. A extensão dos danos nas duas instalações não foi imediatamente esclarecida.

O exército israelita afirmou que mais de 20 aviões de combate israelitas participaram na operação, lançando mais de 50 munições sobre dezenas de alvos. Disse ainda ter visado o porto de Hodeida porque os rebeldes Houthi o utilizavam, alegadamente, para receber armas e equipamento militar do Irão.

Os residentes de Hodeida afirmaram ter ouvido explosões no porto, com chamas e fumo a pairar sobre a zona e sirenes de ambulâncias a serem ouvidas em toda a cidade.

Os Houthis afirmaram que os ataques de segunda-feira foram uma operação conjunta entre Israel e os Estados Unidos. No entanto, um responsável de defesa dos EUA afirmou que as forças norte-americanas não participaram nas investidas israelitas, ainda que tenham lançado ataques separados em Sanaa, segundo um outro responsável, que falou à Associated Press sob condição de anonimato.

Nasruddin Amer, chefe do gabinete de comunicação social dos Houthis, afirmou que os ataques israelitas não irão dissuadir os rebeldes, prometendo que irão dar resposta ao sucedido.

“Os agressivos ataques sionistas-americanos a instalações civis não afetarão as nossas operações militares contra a entidade inimiga sionista”, referiu, nas redes sociais.

O responsável disse ainda que os Houthis vão escalar os bombardeamentos e não vão parar de atacar as rotas marítimas e Israel até que este último pare os seus ataques militares em Gaza.

Os rebeldes Houthi têm disparado contra Israel desde o início da guerra com o Hamas, a 7 de outubro de 2023. Os mísseis foram, na sua maioria, intercetados, embora alguns tenham penetrado nos sistemas de defesa antimísseis de Israel, causando danos.

Israel ripostou várias vezes contra os rebeldes no Iémen. As forças armadas dos EUA, sob o comando do presidente Donald Trump, lançaram uma campanha intensificada de ataques aéreos diários contra os Houthis desde 15 de março.

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