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Ataques israelitas fazem mais de 90 mortos na Faixa de Gaza

Palestinianos deslocados que fogem de Beit Lahia no meio das operações militares israelitas em curso na Faixa de Gaza chegam a Jabalia, no norte de Gaza, na sexta-feira, 16 de maio de 2025.
Palestinianos deslocados que fogem de Beit Lahia no meio das operações militares israelitas em curso na Faixa de Gaza chegam a Jabalia, no norte de Gaza, na sexta-feira, 16 de maio de 2025. Direitos de autor  Jehad Alshrafi/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Jehad Alshrafi/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
De David O'Sullivan & Euronews com AP
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Os ataques visaram todo o território, com especial foco no norte de Gaza e ocorrem na mesma altura em que o presidente dos EUA termina a sua visita a vários países do Médio Oriente, que deixou Israel de fora.

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Mais de 90 pessoas morreram depois de Israel ter lançado ataques em toda a Faixa de Gaza na sexta-feira, de acordo com as autoridades de saúde do território.

Os ataques atingriam o campo de refugiados de Jabalia, com os serviços de emergência palestinianos a indicarem que muitos corpos ainda estavam enterrados nos escombros.

Também foram registados ataques os arredores de Deir al-Balah e a cidade de Khan Younis.

Uuma sexta-feira sangrente após uma quinta-feira igualmente dificil. Autoridades sanitárias locais, geridas pelo Hamas, indicaram esta sexta-feira que os ataques israelitas a Gaza mataram mais de 250 pessoas em 36 horas.

Os ataques acontecem numa altura em que o presidente dos EUA, Donald Trump, concluiu uma visita regional ao Médio Oriente,** que excluiu Israel e não ofereceu qualquer indicação de progressos no sentido de um cessar-fogo no território devastado pela guerra.

"Vamos fazer com que a situação se resolva", garante Trump

O bloqueio israelita a Gaza está agora no seu terceiro mês e havia esperança de que a viagem de Trump pudesse facilitar um acordo de cessar-fogo ou o reinício da ajuda humanitária.

Em Abu Dhabi, a última paragem da sua viagem pelos países do Golfo, Donald Trump reconheceu "há muita gente a morrer à fome" e que os Estados Unidos vã fazer com que a "situação se resolva".

"Acho que muitas coisas boas vão acontecer no próximo mês, e vamos ver. Temos de ajudar também os palestinianos. Há muita gente a morrer à fome em Gaza, por isso temos de olhar para os dois lados", afirmou.

Israel afirma que, ao restringir a entrada de alimentos, combustível, medicamentos e outros fornecimentos, pretende pressionar o Hamas a libertar os restantes reféns que detém.

No início desta semana, a Fundação Humanitária de Gaza, apoiada pelos EUA, disse que espera iniciar as suas operações até ao final do mês, na sequência do que descreve como um acordo fundamental com as autoridades israelitas.

Netanyahu promete intensificar a guerra

No início da semana, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu aumentar a força na guerra de Israel contra o Hamas, numa tentativa de destruir o grupo militante.

Disse que as FDI estavam a dias de entrar em Gaza "com grande força para completar a missão (de) destruir o Hamas".

O porta-voz do governo israelita, David Mencer, afirmou que os militares estavam a intensificar as operações para libertar os restantes reféns e forçar o Hamas a abandonar o poder.

Palestinianos deslocados que fogem de Beit Lahia no meio das operações militares israelitas em curso na Faixa de Gaza chegam a Jabalia
Palestinianos deslocados que fogem de Beit Lahia no meio das operações militares israelitas em curso na Faixa de Gaza chegam a Jabalia Jehad Alshrafi/Copyright 2025 The AP. All rights reserved

A guerra entre Israel e o Hamas começou quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, matando cerca de 1200 pessoas, a maioria civis. O Hamas tomou 251 pessoas como reféns e mantém atualmente 57, das quais se crê que 22 estão vivas.

A subsequente ofensiva israelita matou até à data mais de 50 000 palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas, cujos números não distinguem entre combatentes e civis. O exército israelita afirma que 856 dos seus soldados morreram desde o início da guerra.

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