Milhares de pessoas tentam regressar a casa por todos os meios possíveis.
Chipre tornou-se um centro de repatriamento de cidadãos para Israel e o porto de Limassol está num caos.
O navio de cruzeiro "Crown Iris", que participa na operação israelita "Safe Return", está no local. Às 9:30 da manhã de quarta-feira, começou o embarque de cerca de 1.600 israelitas e, à tarde, partiu para o porto de Haifa.
"Está nas mãos de Deus. Não há nada que se possa fazer, não há nada que se possa fazer. Tudo está nas mãos de Deus. Se é a vossa hora, é a vossa hora. Acho que preferíamos estar lá do que aqui", disse um residente israelita.
Outra israelita em Chipre, Hanit Azulay, residente em Haifa, disse que não está preocupada com os mísseis porque os israelitas estão habituados à ameaça. "Não, não tenho medo. A minha filha está lá, a minha família está lá e estamos habituados a isso", garantiu.
Dois voos do aeroporto de Larnaca aterraram entretanto no aeroporto Ben Gurion, com a ministra dos Transportes de Israel a dar as boas-vindas aos passageiros de regresso a casa. "Esperamos por vós aqui com grande expetativa. Estamos muito entusiasmados, este é o primeiro voo de repatriamento a partir de Larnaca".
O rabino-chefe de Chipre disse que cerca de 6.500 israelitas estavam em Chipre, tendo sido desviados para lá por ser o Estado europeu mais próximo de Israel, ou tendo viajado para lá voluntariamente na esperança de encontrar um voo ou barco para regressar ao seu país.