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Berlim apoia medidas polacas de proteção das fronteiras

O ministro do Interior polaco, Tomasz Siemoniak (à direita), e o seu homólogo alemão, Alexander Dobrindt, na Polónia, em 21 de julho de 2025
O ministro do Interior polaco, Tomasz Siemoniak (à direita), e o seu homólogo alemão, Alexander Dobrindt, na Polónia, em 21 de julho de 2025 Direitos de autor  AP Photo/Czarek Sokolowski
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De Andrea Hajagos com AP/MTI
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“A Polónia é o parceiro mais importante da Alemanha na UE, a par dos nossos vizinhos franceses”, afirmou o ministro alemão do Interior, Alexander Dobrindt, na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia, na segunda-feira.

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O ministro do Interior alemão, Alexander Dobrindt, elogiou as medidas de controlo fronteiriço da Polónia, depois de visitar a fronteira polaco-bielorrussa.

Durante uma visita com o seu homólogo polaco, Tomasz Siemoniak, na segunda-feira, Dobrindt afirmou que a proteção das fronteiras externas tem tido um "enorme impacto".

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e outros membros do seu governo há muito que argumentam que a Rússia e a Bielorrússia estão a encorajar deliberadamente os migrantes a atravessar a fronteira, numa tentativa de desestabilizar a Polónia, um aliado da Ucrânia, e a União Europeia.

O anterior governo polaco reagiu à chegada de migrantes construindo uma barreira de aço e impondo o estado de emergência em 2021.

Já a administração de Tusk intensificou recentemente as medidas para travar a migração ao longo da fronteira fortemente fortificada da Polónia com a Bielorrússia. Além da vedação de aço, a fronteira é protegida ptambém por equipamento de vigilância eletrónica.

Em maio, o parlamento polaco votou a favor da prorrogação da suspensão dos pedidos de asilo provenientes da Bielorrússia.

A medida, que foi amplamente criticada por grupos de defesa dos direitos humanos, permite que as autoridades polacas suspendam os direitos de asilo durante 60 dias de cada vez.

Dobrindt afirmou que é um problema que a Rússia e a Bielorrússia estejam a tentar utilizar “a migração como uma arma” para desestabilizar a Polónia, a Alemanha e a União Europeia.

No início deste mês, a Polónia implementou controlos nas suas fronteiras com os outros Estados-membros da UE, Alemanha e Lituânia, no que Varsóvia disse ser uma medida para controlar os migrantes de forma mais rigorosa, no meio das preocupações públicas sobre a imigração.

Os dois ministros sublinharam que os controlos recíprocos na fronteira entre a Polónia e a Alemanha são temporários e que é objetivo comum de ambos os países suprimi-los o mais rapidamente possível para poderem concentrar-se na proteção das fronteiras externas da UE.

“A Polónia é o parceiro mais importante da Alemanha na UE, a par dos nossos vizinhos franceses”, afirmou Dobrindt.

A Alemanha e a Polónia, que partilham uma fronteira de 467 quilómetros, fazem ambas parte do Espaço Schengen, que permite aos cidadãos atravessar facilmente as fronteiras para fins profissionais ou de lazer.

Segundo a UE, os Estados-membros estão autorizados a introduzir controlos nas fronteiras em caso de ameaça grave.

A Alemanha impôs pela primeira vez controlos nas suas fronteiras com a Polónia em 2023 para combater o tráfico de seres humanos e reduzir a migração irregular.

Depois de tomar posse em maio, o chanceler alemão Friedrich Merz ordenou a colocação de mais polícias nas fronteiras da Alemanha e concedeu-lhes poderes para recusar alguns requerentes de asilo.

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