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EUA estão a cancelar vistos às pessoas que "celebram" a morte de Charlie Kirk, afirma Rubio

ARQUIVO: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, fala durante uma conferência de imprensa em Jerusalém, segunda-feira, 15 de setembro de 2025.
ARQUIVO: O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, fala durante uma conferência de imprensa em Jerusalém, segunda-feira, 15 de setembro de 2025. Direitos de autor  Nathan Howard/AP
Direitos de autor Nathan Howard/AP
De Kieran Guilbert
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"A América não acolherá estrangeiros que celebram a morte dos nossos concidadãos", escreveu o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, numa publicação no X.

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Os Estados Unidos têm vindo a revogar e a recusar vistos a pessoas que celebram o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, segundo o secretário de Estado norte-americano Marco Rubio.

"A América não acolherá estrangeiros que celebram a morte dos nossos concidadãos", afirmou Rubio numa publicação no X, na terça-feira.

"As revogações de vistos estão em curso. Se estão aqui com um visto e aplaudem o assassinato público de uma figura política, preparem-se para serem deportados", acrescentou.

A publicação de Rubio seguiu-se a um aviso semelhante feito na semana passada pelo secretário de Estado Adjunto dos EUA, Christoper Landau.

"Quero sublinhar que os estrangeiros que glorificam a violência e o ódio não são visitantes bem-vindos no nosso país", escreveu Landau nas redes sociais.

"Fiquei revoltado ao ver algumas pessoas nas redes sociais a elogiar, racionalizar ou fazer pouco caso do acontecimento e dei instruções aos nossos funcionários consulares para tomarem as medidas adequadas", acrescentou.

Não é claro quantos vistos foram revogados ou recusados, nem com que fundamento o Departamento de Estado está a tomar tais medidas. Também não é claro se algum cidadão europeu foi afetado pela última política de Washington.

Kirk, de 31 anos, foi morto a tiro a 10 de setembro, quando discursava perante estudantes na Universidade de Utah Valley. O suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido na sexta-feira, após uma caça ao homem que durou 33 horas.

Na terça-feira, o Ministério Público apresentou uma acusação de homicídio contra Robinson. Alega que ele disparou contra Kirk no pescoço com uma espingarda a partir do telhado de um edifício próximo do campus.

Na sequência do tiroteio fatal, os conservadores norte-americanos criticaram as pessoas que menosprezaram Kirk ou gozaram com a sua morte.

Segundo relatos, várias pessoas de setores como a aviação, a educação e os meios de comunicação social perderam o emprego ou foram suspensas devido às suas publicações nas redes sociais sobre Kirk.

Por exemplo, o secretário dos Transportes dos EUA, Sean Duffy, disse no fim de semana que a American Airlines tinha deixado em terra os pilotos que, segundo ele, estavam a celebrar a morte de Kirk.

"Este comportamento é nojento e eles deveriam ser despedidos", disse Duffy numa publicação no X.

As ameaças da administração Trump de reprimir o que chama de "esquerda radical" após o assassinato de Kirk aumentaram os receios de que a direita dos EUA esteja a tentar aproveitar a raiva pelo assassinato para suprimir a oposição política.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, culpou os "radicais de esquerda" pelo tiroteio e afirmou que "serão responsabilizados".

"Há liberdade de expressão e há discurso de ódio", disse Bondi numa entrevista esta semana.

"Vamos absolutamente atacar-vos, ir atrás de vocês, se estiverem a atacar alguém com discurso de ódio".

A sua entrevista suscitou rapidamente críticas por parte de comentadores da esquerda e da direita, que sublinharam que a Primeira Emenda não prevê qualquer exceção para o discurso de ódio.

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