A Rússia tem intensificado os seus ataques nos últimos dias a várias regiões da Ucrânia atingindo infraestruturas civis. Em Sumy, na madrugada de sexta-feira, várias zonas residenciais foram atingidas registando vários feridos, entre elas quatro crianças.
A Rússia lançou bombas guiadas e drones contra várias cidades e regiões ucranianas na madrugada de sexta-feira, provocando alertas de ataque aéreo e explosões em todo o país.
Segundo as autoridades de emergência ucranianas pelo menos 11 pessoas ficaram feridas, incluindo quatro crianças, na sequência de um ataque com 10 drones, em menos de uma hora. Foram atingidas várias infraestruturas civis, incluindo um posto de gasolina, edifícios residenciais e instalações ferroviárias.
Entre os feridos foram confirmadas uma menina e uma idosa, residentes num prédio de 9 andares de acordo com informação do governador Oleh Hryhorov.
"Houve impactos num prédio de nove andares e numa casa residencial de dois andares em diferentes bairros da cidade. As pessoas cujas casas foram danificadas estão a receber a assistência necessária. O inimigo não pára. A ameaça de novos ataques permanece", escreveu no Telegram.
A região de Sumy faz fronteira com a Rússia e tem estado sob constante ataque de drones e mísseis.
De acordo com as autoridades locais, a Rússia efectuou 543 ataques com vários tipos de armas na cidade desde o início do ano, matando pelo menos 72 pessoas e ferindo quase 500.
Ataque à Central Térmica de Slovyansk
Ao final da tarde de quinta-feira o presidente ucraniano, Volodymir Zelenkyy também confirmou um ataque russo à Central Térmica de Slovyansk que tiraram a vida a duas pessoas além de alguns feridos.
"Isto é puro terrorismo. Pessoas normais não fazem guerra assim, e o mundo deve responder adequadamente a essa guerra russa", escreveu Zelenskyy numa publicação da rede social X.
Zelenkyy reforçou a importância de fazer acordos "específicos com a Noruega" no campo da energia para apoiar as compras de gás. "Temos acordos com a Alemanha, Itália e Países Baixos, e estamos a trabalhar com eles em equipamentos para a produção de eletricidade. Contamos também com o apoio da Comissão Europeia", escreveu.
O presidente ucraniano adiantou também o ministro da Energia da Ucrânia reuniu-se com representantes do da Energia do G7. "Estamos a garantir essa cooperação com eles", rematou.
 
     
     
     
     
             
             
             
             
             
             
             
    