Trump, que fez campanha abertamente e que há muito cobiça o Prémio Nobel da Paz, era o grande favorito para ganhar o recém-criado prémio da FIFA.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi galardoado com o novo prémio da FIFA para a paz no sorteio do Campeonato do Mundo de Futebol de 2026, na sexta-feira, dando ao espetáculo de futebol que define os confrontos para o torneio um toque ainda mais trumpiano.
Trump, que tem feito campanha abertamente e há muito cobiçado o Prémio Nobel da Paz, era o grande favorito para ganhar o recém-criado prémio da FIFA.
Trump e o presidente da FIFA, Gianni Infantino, são aliados próximos e Infantino deixou claro que achava que Trump deveria ter vencido o Nobel pelos seus esforços para mediar um cessar-fogo em Gaza.
"Este é o seu prémio, este é o seu prémio da paz", disse Infantino. O presidente da FIFA tem falado repetidamente do futebol como unificador do mundo, mas o prémio afasta-se do tradicional enfoque desportivo da federação.
Trump disse aos jornalistas, à chegada ao Kennedy Centre, em Washington, que não sabia se ia receber o prémio e acrescentou: "Não preciso de prémios. Só quero salvar vidas".
A FIFA descreveu o prémio como uma recompensa para "indivíduos que tomaram medidas excepcionais e extraordinárias para a paz e que, ao fazê-lo, uniram pessoas em todo o mundo".
O prémio surge numa semana em que a administração Trump tem estado sob escrutínio por ataques letais a alegados barcos de droga nas Caraíbas e enquanto Trump endurece a sua retórica contra os imigrantes.
O Prémio Nobel da Paz deste ano acabou por ser atribuído à líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado, que pouco depois de o receber disse que o dedicava em parte a Trump pelo "seu apoio decisivo à nossa causa".