Os serviços de emergência continuam as buscas para localizar uma pessoa desaparecida. Duas outras pessoas que foram afetadas pelo deslizamento de neve conseguiram sair pelos seus próprios meios.
As autoridades confirmaram a morte de três dos quatro alpinistas que tinham desaparecido depois de terem sido apanhados numa avalanche em Panticosa, na província de Huesca.
A avalanche de neve surpreendeu inicialmente seis pessoas que estavam a fazer atividades de alta montanha, mas duas delas conseguiram sair pelos seus próprios pés. Os serviços de emergência estão agora a trabalhar para localizar o último dos desaparecidos conhecidos.
A avalanche ocorreu na rota Ibones de Brazato, perto da zona de Balneário de Panticosa, no Pirenéu de Huesca, a uma altitude de cerca de 2.700 metros. A avalanche ocorreu quando um bloco de neve, que se desprendeu do pico Tablato, caiu sobre as seis pessoas por volta das 13h00 locais (12h00 em Lisboa).
As autoridades mobilizaram imediatamente os serviços de emergência, que estão a procurar as pessoas desaparecidas com a ajuda de um helicóptero médico. Foram igualmente ativados os serviços da Unidade Militar de Emergência (UME), caso seja necessária ajuda nas buscas.
O Presidente do Governo de Aragão, Jorge Azcón, que se disse "chocado" com a tragédia, decidiu cancelar a sua agenda oficial do dia para se deslocar a Panticosa. Por seu lado, Fernando Beltrán, delegado do Governo, também se deslocou à zona, depois de ter falado com o presidente da Câmara da cidade "para oferecer toda a colaboração possível".
De acordo com o relatório de avalanches da Agência Estatal de Meteorologia (Aemet) para segunda-feira, o risco de avalanches na zona era de 2 numa escala de 5 pontos e tinha sido emitido um aviso laranja. No entanto, eram esperados problemas nos Pirinéus devido à acumulação de neve recente e húmida, especialmente nas altitudes mais baixas da cordilheira.