Com um dia de atraso, a Grécia apresenta a lista de reformas económicas à Zona euro, em troca da extensão do empréstimo.
Mesmo com atraso de um dia em relação à data final, a zona euro deve aceitar a lista de reformas económicas que a Grécia vai submeter.
Essa foi a condição dada pelos parceiros da eurozona para a extensão do empréstimo por mais quatro meses. As reformas do novo governo devem incluir um combate mais acentuado à evasão fiscal e à corrupção.
O governo grego insiste que estas são reformas que ele próprio decidiu e não as que foram impostas pela troica.
Nas ruas de Atenas, as opiniões viram-se contra a Alemanha: “Eles tentam, de todas as formas, impor as opiniões deles e aumentar a hegemonia sobre a Europa. A Grécia é uma primeira experiência, somos uma cobaia”, diz um cidadão.
Outro acrescenta: “A Alemanha não pode ter feito tanto dinheiro com a União Europeia. É a única economia a ter tido um desempenho tão bom e agora está a ser demasiado dura”
Para já, os bancos estão a ser penalizados pela mudança de governo e pelo medo de uma saída da Zona Euro. Segundo uma fonte da agência Reuters, só na sexta-feira foram levantados mil milhões de euros dos bancos gregos.