Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Escândalo da VW pressiona os restantes construtores

Escândalo da VW pressiona os restantes construtores
Direitos de autor 
De Nelson Pereira
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

O escândalo da VW anuncia um desastre potencial para todos os fabricantes europeus de automóveis que investiram dezenas de bilhões de euros em

PUBLICIDADE

O escândalo da VW anuncia um desastre potencial para todos os fabricantes europeus de automóveis que investiram dezenas de bilhões de euros em tecnologia diesel, nos últimos 15 anos.

Os governos têm encorajado a produção com isenções fiscais e outros incentivosos.

Dos dez milhões de carros a diesel vendidos no mundo em 2014, 75% foram comprados na Europa.

Segundo um relatório da Agência Europeia do Ambiente (sigla EEA, em inglês), 53% do total de veículos vendidos na Europa em 2014 são alimentados a gasóleo. Nos EUA, apenas 2,75% dos veículos vendidos são a diesel.

A fraude da VW faz voltar os olhos para os restantes construtores.

Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, as entidades oficiais europeias não controlam dos veículos já em circulação. Conscientes disto, os produtores são tentados a otimizar as características do exemplar testado, para conseguir níveis otimizados de consumo e de poluição.

A ONG The International Council on Clean Transportation (ICCT) recomenda que sejam agências independentes a realizar na Europa testes aleatórios de veículos em circulação. A homologação (de cada novo modelo) deveria ser confiada a organismos estritamente independentes dos construtores.

O caso VW pode levar os fabricantes a eliminar progressivamente o segmento diesel, reforçando eventualmente a produção de motores híbridos e elétricos.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Acordo comercial entre a UE e os EUA será objeto de audição parlamentar

Com as tarifas a pesarem, o Deutsche Bank sobe e volta a integrar o principal índice europeu

Efeito Ozempic: do cabaz de compras à queda do PIB dinamarquês