No entanto, os responsáveis pelas finanças da zona euro acreditam que um acordo com Atenas pode ser alcançado nos próximos dias.
O Eurogrupo decidiu não libertar, esta segunda-feira, uma tranche de 2.000 milhões de euros do programa de ajuda à Grécia que inicialmente era para ter sido entregue no mês passado. No entanto, os responsáveis pelas finanças da zona euro acreditam que um acordo com Atenas pode ser alcançado nos próximos dias.
À entrada para a reunião, em Bruxelas, o presidente do Eurogrupo avisou que o “tempo é limitado” e que é necessário “completar o primeiro conjunto de objetivos”. Jeroen Dijsselbloem explicou que existe “muita pressão do ponto de vista temporal”, mas expressou o seu “otimismo”, porque “muito trabalho já foi feito e está a ser feito”.
O grande ponto que está a travar a libertação desta tranche de 2.000 milhões de euros é que ainda não foi concluído um acordo entre a Grécia e os credores sobre o nível de proteção a dar aos gregos que não consigam pagar os empréstimos para a compra da habitação principal.
Há também divergências sobre o programa de regularização fiscal, o IVA na educação privada e os preços mínimos de medicamentos.