O braço-de-ferro está para durar no setor siderúrgico mundial. A OCDE juntou, em Bruxelas, ministros e representantes de 30 países. Houve troca de
O braço-de-ferro está para durar no setor siderúrgico mundial. A OCDE juntou, em Bruxelas, ministros e representantes de 30 países. Houve troca de acusações entre a China e os grandes países produtores mas a reunião terminou sem medidas para fazer face ao excesso de produção de aço.
Pequim, responsável por metade da produção mundial, é acusado por Washington e Bruxelas de subsidiar a indústria e as exportações.
Shen Danyang, porta-voz do ministério chinês do Comércio, responde: “A produção chinesa de aço baseia-se na procura interna. Não atribuímos subsídios para fomentar as exportações e, ao mesmo tempo, aumentamos as taxas de exportação para alguns produtos siderúrgicos”.
Washington exige medidas e ameaça Pequim com diferendos comerciais.
Segundo a OCDE, a produção mundial de aço, no ano passado, atingiu 2,4 mil milhões de toneladas. Foi usada apenas 67% da produção.
O excesso de produção provocou a queda dos preços. Há milhares de empregos que estão ameaçados. É o caso de 15 mil funcionários da Tata Steel no Reino Unido.