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Panama Papers: Nova Zelândia era uma plataforma para a fuga ao fisco

Panama Papers: Nova Zelândia era uma plataforma para a fuga ao fisco
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De Patricia Cardoso com REUTERS
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A Nova Zelândia no centro das novas relevações do escândalo Panama Papers. Através de empresas fantasma e fundos fiduciários, o país terá sido usado

A Nova Zelândia no centro das novas relevações do escândalo Panama Papers.

Através de empresas fantasma e fundos fiduciários, o país terá sido usado pela Mossack Fonseca para ajudar grandes fortunas da América Latina a fugir ao fisco. A revelação é feita por meios de comunicação neozelandeses, após análise de 61 mil documentos da empresa de advogados panamiana.

A Radio New Zeland é um dos media na base das revelações

Da lista de clientes constam nomes de banqueiros do Equador e da Venezuela, de empresários colombianos e brasileiros e de advogados. Mas não só. A TVNZ revela alguns nomes

Na Nova Zelândia as revelações criaram um vivo debate político. A oposição pressiona o primeiro-ministro a mudar a legislação para preservar a imagem do país.

O executivo está a analisar a nova legislação e o chefe do governo, John Key, recusa que o país seja considerado um paraíso fiscal: “É importante notar que as regras existentes exigem que os fundos fiduciários estrangeiros se registem e mantenham registos financeiros detalhados. Isso pode ser pedido pelo fisco neozelandês e pode ser comunicado às autoridades fiscais de outros países”.

Segundo os documentos, a Mossack Fonseca considerava a Nova Zelândia um “bom local para fazer negócios”, devido ao regime fiscal, à elevada confidencialidade e à segurança judicial. A empresa panamiana criou mesmo uma filial em Auckland em 2013. A Bentleys New Zeland é citada em 4500 documentos.

O relatório dos media neozelandeses revela que, no ano passado, havia 10700 fundos fiduciários registados no país, contra 2000 há dez anos.

O escândalo Panama Papers começou em meados de abril. Uma parte dos 11 milhões de documentos da Mossack Fonseca, nas mãos do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, passam a estar acessíveis ao público na internet.

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