Apple: Oposição irlandesa não acredita numa violação da soberania por parte de Bruxelas

Apple: Oposição irlandesa não acredita numa violação da soberania por parte de Bruxelas
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De  Antonio Oliveira E Silva com MARCO LEMOS, REUTERS
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A oposição parlamentar irlandesa critica o Governo no caso dos impostos que opõe a Apple a Bruxelas.

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Com Marco Lemos e Reuters

A oposição irlandesa critica o Governo no caso dos impostos da Apple e diz que Dublin não enfrenta nenhum caso de violação da soberania irlandesa.

O parlamento de Dublin debateu, esta quarta-feira, a posição da Irlanda frente às exigências de Bruxelas, depois do Governo ter dito que iria recorrer da decisão da Comissão Europeia (CE).

O ministro das finanças, Michel Noonan, disse que a Irlanda segue as melhores práticas internacionais em termos de tributação.

“Temos um registo sólido em termos de reforma da tributação internacional e assumimos um compromisso claro para seguir as melhores práticas a nível internacional,” disse Noona no parlamento.

“Não devemos aceitar as críticas dos outros. Daqueles que dão uma imagem negativa da Irlanda,” concluiu.

O Sin Feinn, na oposição, defendeu, por seu lado, que a posição adotada pela CE não constitui uma violação da soberania irlandesa.

Pearse Doherty explicou que quem defendia tal posição estava a ser simplesmente desonesto.

“Tentam fazer-nos crer que tudo não passa de um ataque contra a nossa soberania e isso é muito desonesto da parte deles. É uma mentira, tal como o é dizer que a decisão da semana passada visa atacar os nossos impostos sobre as grandes empresas”.

A Comissão Europeia entende que a filial da Apple instalada em Cork, Irlanda, não pagou suficientes impostos e quer que sejam devolvidos ao Estado cerca de 13 mil milhões de euros.

Um valor equivalente a 5% Produto Interno Bruto irlandês.

Na Irlanda, o imposto sobre sociedades é um dos mais baixos de toda a União Europeia, com 12,5%.

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