Deustche Bank: Berlim não comenta situação financeira do banco

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De  Patricia Cardoso com REUTERS, LUSA
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A solidez financeira do Deutsche Bank levanta interrogações.

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A solidez financeira do Deutsche Bank levanta interrogações. Esta terça-feira (27 de setembro), os títulos do maior banco alemão registaram mais um dia de queda e tocaram novos mínimos históricos.

As ações do #DeutscheBank continuam caindo com aumento dos CDS. pic.twitter.com/dQAJ5tnZpT

— Breaking Goods (@BreakingGoods) 27 de setembro de 2016

O banco, que no ano passado registou prejuízos de 7 mil milhões de euros, enfrenta uma multa de 12,5 mil milhões de euros nos Estados Unidos, devido à crise das “subprimes” de 2008, e, segundo uma revista alemã, o governo de Angela Merkel recusa ajudar a instituição financeira.

Interrogada sobre o assunto, a chanceler respondeu: “Quero dizer apenas que o Deutsche Bank faz parte do sistema bancário e financeiro alemão. E claro, esperamos que todas as empresas, mesmo com problemas temporários, possam desenvolver-se na boa direção. Não faço outros comentários”.

O Deutsche Bank, um dos maiores da Europa, tentou pôr fim às especulações e garantiu que não precisa da ajuda de Berlim. Mas isso não acalmou os investidores.

Qualquer apoio público ao banco poria em causa a palavra da Alemanha a nível europeu. Mas Tom Stevenson, diretor de investimento da Fidelity International, evoca outros argumentos: “Não devemos ficar surpreendidos com a relutância do governo alemão em socorrer o Deutsche Bank. Temos eleições no próximo ano na Alemanha e ninguém votará a favor do apoio a um banco em dificuldades”

Os investidores estão preocupados com a saúde do sistema financeiro alemão. O caso do Deustche Bank não é único.

O Commerzbank esteve também em forte queda. Segundo a imprensa, o segundo maior banco alemão, resgatado em 2009 por Berlim, deverá anunciar, esta semana, a supressão de 9 mil empregos e a suspensão dos dividendos este ano.

O governo alemão detém ainda 15% do capital do Commerzbank.

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