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Efeitos do Brexit não se refletem, para já, na economia britânica

Efeitos do Brexit não se refletem, para já, na economia britânica
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De Patricia Cardoso com Reuters, Lusa, ONS
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,6% no último trimestre do ano passado e 2% no conjunto de 2016.

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A economia britânica resiste e contraria as previsões de desaceleração após a vitória do Brexit.

Segundo o gabinete britânico de estatística, no final do ano passado, o PIB cresceu 0,6%, tal como nos dois trimestres precedentes. No conjunto do ano, a economia progrediu 2%, duas décimas menos do que em 2015.

Face aos dados, o ministro das Finanças, Philip Hammond, destacou a resistência da economia, mas relembra que o Reino Unido tem pela frente um período de incerteza, devido às negociações com Bruxelas.

And here's my reaction to this morning's ONS</a> GDP figures <a href="https://t.co/ycQHgiPZdt">pic.twitter.com/ycQHgiPZdt</a></p>&mdash; Philip Hammond (PHammondMP) 26 de janeiro de 2017

No mercado, a libra valorizou face ao dólar e atingiu máximos de seis semanas. Em alta estão também as taxas de juro das obrigações britânicas a dez anos, que atingem valores de meados de dezembro.

UK services grew 0.8% on the quarter in Q4-16 and retail trade was the largest contributor https://t.co/huH5bWoWB3 pic.twitter.com/usPa9mfAYL

— James Wells (@ONS_BizPrices) 26 de janeiro de 2017

Em termos de setores destaca-se o dos serviços que, graças ao consumo das famílias, teve uma progressão anual de 3%. A subida foi menor na indústria (1%) e na construção (0,8%). Já a agricultura desacelerou (-1,6%) face ao quarto trimestre de 2015.

Mas muitos economistas continuam a prever uma desaceleração económica.

#UK 4Q16 #GDP provides a positive surprise. However, we expect UK growth to slow to around 1.4% in 2017, with inflation set to rise above 3%

— ING Economics (@ING_Economics) 26 de janeiro de 2017

A desvalorização da libra, na ordem dos 20% desde junho, fez subir a inflação. As empresas viram subir os custos operacionais e os analistas estimam que este ano a subida dos preços vai afetar o bolso dos consumidores.

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