Moody's corta rating da China

Moody's corta rating da China
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De  Nara Madeira
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A Moody’s cortou o rating da China, de Aa3 para A1. A agência de notação norte-americana teme o “aumento significativo” da dívida, em termos público e privado, e o abrandamento do crescimento. A Moody’s tem dúvidas sobre a capacidade de adaptação da economia chinesa e de evitar uma crise da dívida.

O país continua a crescer, segundo dados oficiais, ainda assim está em desaceleração:

“Eles falaram sobre querer afastar-se de uma economia baseada no investimento e na exportação e concentrarem-se mais no consumo doméstico, olhando para um modelo mais sustentável. Mas, como vimos nos últimos dois anos, quando começam as dificuldades parece que retrocedem e recomeçam a gastar mais dinheiro em infraestruturas e a tentar apoiar, diretamente, a economia”, explica Craig Erlam, analista da Oanda.

O governo chinês considera os argumentos da Moody’s “absolutamente infundados”.
Segundo dados oficiais, a dívida pública e privada, na China, estava, no final de 2016, nos 260% do PIB contra 160%, em 2008.

Foi a primeira vez, desde 1089, que o rating chinês sofreu um corte.

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