O PSI-20 fechou 2017 com uma valorização acima dos principais índices europeus, num ano em que a Mota-Engil se destacou, os CTT foram a ação mais penalizada e o BCP se tornou a cotada com mais peso
O PSI-20 encerrou 2017 em alta, com uma valorização de 15 por cento. E face às praças europeias, foi dos que mais cresceu.
O principal índice da bolsa de Lisboa terminou a última sessão do ano a subir 0,36 por cento.
A inversão da tendência depois da queda de 11% em 2016, acompanha a evolução da economia, a melhoria dos custos de financiamento do Estado e do 'rating.' Os analistas preveem que em 2018, o índice português PSI-20 continue a valorizar mas menos do que este ano. Uma evolução que está dependente, entre outros fatores, da valorização dos índices americanos, da aplicação da reforma fiscal nos Estados Unidos e do comportamento do dólar nos mercados.
Para as praças europeias, 2017 foi um ano positivo.
"O balanço é, sem dúvida, positivo. Os acionistas aproveitaram as condições económicas e a política monetária e os riscos políticos acabaram por não ser revelar tão maus como se previa. O resultados das eleições na Holanda, em França e na Alemanha são disso exemplo.. De uma forma geral, foi um ano positivo para os mercados financeiros e para os acionistas " refere o corretor alemão Oliver Roth.
Paris acumulou este ano uma valorização superior a 9%, Frankfurt de cerca de 12%, mais cinco pontos percentuais que Londres.
Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em alta ligeira, sustentados pelo bom desempenho nos setores tecnológico e financeiro.
(com Lusa)