O balanço de mortes atingia esta quarta-feira as 5 747 mortes, cerca de um quarto mais elevado do que os EUA uma vez levada em conta a população
As autoridades suecas anunciaram na terça-feira a queda das taxas de infeção no país.
De recordar que o país, ao contrário de muitos outros, optou por seguir uma estratégia de imunidade de grupo em vez de implementar o confinamento da população.
De acordo com o epidemiologista sueco Anders Tegnell, as taxas de infeção no país estão a diminuir ao contrário da situação na Alemanha, nos Países Baixos, na Áustria e na Dinamarca.
Nos últimos dois a três dias, disse o especialista durante a conferência de imprensa, não se registaram novos casos, a taxa de mortalidade também está a cair, disse.
"Na sondagem sobre a atitude dos suecos relativamente ao vírus, mais de metade dos inquiridos confiam nas agências e na forma como as autoridades lidaram com a pandemia em geral. Mais de seis em cada dez pessoas acreditam que as medidas adotadas na Suécia foram equilibradas", afirmou Morgan Olofsson, da agência sueca de proteção civil.
A Suécia optou por adotar uma estratégia interferindo o menos possível na vida dos cidadãos.
As lojas e restaurantes permaneceram abertos, tal como muitas escolas.
Mas apesar do otimismo das autoridades, os números contam uma história diferente.
O número oficial de fatalidades esta quarta-feira atingia 5 747 mortes, um valor que é cerca de um quarto mais elevado do que os EUA se levarmos em conta o tamanho da população.
Na Noruega, país vizinho, o balanço oficial de vítimas atingia as 256 mortes.
A nível económico, a Suécia teve um desempenho superior à zona euro durante a pandemia.
O PIB recuou 8,6% no segundo trimestre, de acordo com o instituto nacional de estatística. Na zona euro a contração foi de 12,1%.