Coronavírus, Taiwan e economia islâmica em destaque no Business Line

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Dedição de novbembro do magazine apresentado por James O'Hagan, no Dubai.

Vendas a retalho penalizadas pelo coronavírus

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Os nova-iorquinos apertam os cordões à bolsa, com as dificuldades financeiras causadas pela pandemia do coronavírus fazerem-se sentir na corrida para o Natal. Mas alguns analistas acreditam que a procura pode ultrapassar a oferta nos EUA.

As vendas a retalho nos EUA cresceram apenas 0,3% em outubro. Um novo surto do coronavírus e o fim de um aumento semanal de 500 euros nos cheques de desemprego travou as despesas e contribuiu para o crescimento mais lento das vendas a retalho nos EUA desde a primavera.

A possibilidade de um novo confinamento está a transformar os hábitos dos consumidores nesta época festiva: "Durante os últimos 10 anos, ouvimos este mantra sobre as pessoas quererem comprar experiências e não coisas. A verdade é que agora não se pode ter experiências fora de casa nem viajar. Por isso, as coisas tornam-se experiências. Móveis, objetos para trabalhar ou para fazer exercício em casa são algumas das coisas cujas vendas dispararam", diz Simeon Siege, especialista no setor do retalho. "É a primeira época festiva em muito tempo em que a procura vai ultrapassar a oferta. Isso significa que não vamos ter muitos descontos. Do ponto de vista do consumidor, o stock é reduzido e as promoções são poucas. Da perspetiva dos comerciantes, as vendas devem ficar aquém do normal, mas as margens e a rentabilidade vão provavelmente ser melhores do que temos visto desde há algum tempo", acrescenta.

Se as vendas devem cair, as melhores margens de lucro são a boa notícia para os retalhistas americanos este Natal.

Taiwan sofre ricochete económico

Taiwan, com uma economia orientada para a exportação, espera que o confinamento nos EUA e Europa não tenha um efeito dominó nas perspetivas económicas para o quarto trimestre.

Taiwan, com uma população de quase 24 milhões de pessoas, tinha menos de 700 casos confirmados de Covid-19 e apenas sete mortes até ao final de novembro. Mas a ilha tem uma economia orientada para a exportação, altamente dependente da procura por parte do Ocidente. Isso não impede que haja otimismo numa recuperação económica no último trimestre de 2020.

Muitas empresas locais que dependem do turismo e das vendas domésticas não têm tido razões para partilhar este otimismo: "A atividade da empresa caiu dezenas de pontos percentuais, cerca de 50 a 60 por cento. Não há turistas e isso afeta seriamente o negócio aqui. A nossa zona tem sofrido muito. As lojas antigas do bairro fecharam", diz Chen, dono de uma loja.

A esperança predominante é que 2021 traga uma vacina contra a Covid-19 bem-sucedida e um regresso aos negócios o mais próximo possível do normal.

Economia islâmica de vento em popa

Os gastos dos consumidores na economia islâmica foram de mais de 1,85 biliões de euros em 2019, de acordo com um relatório sobre o estado da economia islâmica global. A Euronews falou com o CEO do Centro de Desenvolvimento da Economia Islâmica do Dubai para rever as conclusões.

"Consideramos este relatório uma referência em termos de dados sobre a economia islâmica. O relatório deu-nos a saber quais os principais investimentos nos vários setores da economia islâmica. 2019 mostrou que os consumidores gastaram quase dois biliões de dólares nos setores da economia islâmica real: A alimentação Halal, os produtos farmacêuticos, os cosméticos, o turismo amigo da família, os media e o entretenimento. Os ativos financeiros islâmicos ascenderam a 2,88 biliões de dólares norte-americanos. Estamos satisfeitos por ver que os Emirados se saíram bem. Estão entre os três primeiros no indicador global da economia islâmica e são líderes em dois setores - o entretenimento e a moda discreta", disse Abdulla Mohammed Al Awar.

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