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Greve da Função Pública obriga a encerrar escolas e cancelar consultas e cirurgias em Portugal

Hospitais afetados pela greve nacional desta sexta-feira
Hospitais afetados pela greve nacional desta sexta-feira Direitos de autor  Armando Franca/AP
Direitos de autor Armando Franca/AP
De Ema Gil Pires
Publicado a Últimas notícias
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Os profissionais da Administração Pública reivindicam o aumento dos salários, a valorização das carreiras e a defesa dos serviços públicos, entre outras questões.

A greve nacional da Administração Pública, convocada pela Frente Comum para esta sexta-feira, impactou vários setores de atividade, como a saúde, educação, transportes públicos e recolha de lixo, entre outros.

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), em nota publicada no seu site, relatou que a paralisação obrigou ao encerramento de muitos serviços na "generalidade das autarquias e empresas municipais", como foi o caso de Juntas de Freguesia, estaleiros, oficinas, serviços de água e saneamento, escolas, jardins de infância, transportes coletivos urbanos de passageiros, piscinas, fiscalização, bibliotecas, setores operacionais, tesourarias e serviços de atendimento e administrativos.

A mesma entidade indicou ainda que houve uma "forte adesão" à greve nos serviços de recolha noturna de lixo, o que levou a interrupções no serviço em Loures, Moita, Palmela e Seixal. Registaram-se ainda adesões na ordem dos 95% em Vila Franca de Xira, de 90% na Amadora, de 80% em Évora e de 71% no Barreiro, embora se tenham registado perturbações em muitos outros concelhos.

Nas escolas, a paralisação deixou milhares de alunos sem aulas em todo o país. Das 5.500 escolas existentes em território nacional, cerca de 670 terão sido forçadas a fechar, de acordo com a informação avançada pelos sindicatos do setor à SIC Notícias.

Segundo dados preliminares fornecidos ao Diário de Notícias por Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), entidade que também convocou uma paralisação para esta sexta-feira, a adesão global à iniciativa rondou os 80% entre esses profissionais de saúde, embora tenha existido uma "adesão de 100% em várias unidades de saúde familiar no país e em blocos operatórios”.

Frente Comum reivindica "maior greve dos últimos anos"

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a Frente Comum detalhou que esta "foi a maior greve dos trabalhadores da Administração Pública registada nos últimos anos".

A entidade destacou ainda que terá existido uma adesão de 80% "em termos gerais" e "na ordem dos 90%" na saúde, educação, segurança social, finanças e justiça, "com centenas de serviços encerrados e muitas centenas de outros a laborar só com serviços mínimos".

Entre as principais reivindicações da Frente Comum, que levaram à mobilização da paralisação, estão o aumento de salários, a valorização das carreiras, a defesa dos serviços públicos, a reposição do vínculo público e a revogação do SIADAP, o "sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública".

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