Dmitri Gloukhovski acaba de lançar o seu mais recente romance, “Futu.re”, em França. No novo romance, o escritor e jornalista russo leva-nos ao
Dmitri Gloukhovski acaba de lançar o seu mais recente romance, “Futu.re”, em França.
No novo romance, o escritor e jornalista russo leva-nos ao futuro, até à Europa do século XXV. A humanidade inventou uma maneira de parar o envelhecimento. Para proteger a Europa de superpopulação, o governo foi forçado a introduzir uma política segundo a qual, se um casal decide ter um filho, a mãe ou o pai terão de abdicar da sua imortalidade.
“Este livro é uma investigação sobre os temas da imortalidade e da morte. Como a morte nos define. Se o corpo for imortal, eterno, será que precisamos de alma? Será que Deus e a Igreja terão lugar num mundo de pessoas imortais? Teremos necessidade de criar, e poder de criar, se a criação é a nossa resposta à questão da morte? Será que vamos evoluir se não existir mudança de geração?”, revela o autor.
Dmitry Glukhovsky, conseguiu um grande sucesso com o primeiro livro, Metro 2033. Um livro pós-apocalíptico de ficção científica que nos leva até ao metro de Moscovo, onde se escondem os últimos sobreviventes de um holocausto nuclear global. O livro surgiu on-line em 2002, e mais tarde tornou-se uma experiência interativa. Em 2005, foi lançada a versão impressa, que se tornou um best-seller dentro e fora da Rússia. Recentemente, os estúdios MGM adquiriram os direitos para adaptação ao cinema.
Dmitry Glukhovsky lembra o papel da ficçâo ciêntifica quando ainda existia União Soviética: Nos tempos da União Soviética a ficção científica era o único método, o único ‘alto-falante’, através do qual era possível falar sobre os problemas da sociedade ou do sistema político, e de criticar os dois. Enquanto a chamada “literatura real” ‘foi totalmente controlada pelo Estado. A minha missão é apenas de encontrar leitores e recrutá-los para o meu clube humanista.”
Metro 2033 já foi publicado em 35 línguas. Futu-re é o sexto livro de Dmitry Glukhovsky.