O novo filme de Alexander Sokurov é um elogio à Europa, em forma de conversa com o espetador. Em “Francofonia”, o realizador russo elabora um ensaio
O novo filme de Alexander Sokurov é um elogio à Europa, em forma de conversa com o espetador.
Em “Francofonia”, o realizador russo elabora um ensaio sobre a relação entre a arte e a guerra.
A personagem principal é o museu do Louvre, pilar da civilização europeia, mas há outros protagonistas: o próprio autor e narrador, o diretor do museu do Louvre e o oficial alemão Franz Wollf Metternich. Surgem também Napoleão e Mariana como símbolos do império e da revolução francesa.
Para que serve a França sem o Louvre? É a pergunta colocada por Alexander Sokurov. O realizador russo acrescenta que mesmo numa das mais belas cidades do mundo, o perigo pode surgir a qualquer momento, palavras que soam como uma profecia.
Para Sokurov, tendo o Louvre, a França a Europa e a Civilização sobreviverão.