A edição 2016 do Carnaval de Veneza presta homenagem aos artesãos que, todos os anos, recriam a magia do século XVIII. Gualtiero Dall’Osto fabrica
A edição 2016 do Carnaval de Veneza presta homenagem aos artesãos que, todos os anos, recriam a magia do século XVIII.
É preciso um mês para fazer um fato. Se a pessoa chega dez dias antes do Carnaval, não é possível fazê-lo. Há clientes que, no final de um Carnaval já estão a pensar no seguinte.
Gualtiero Dall’Osto fabrica máscaras há 35 anos. Para o artesão italiano, a máscara sintetiza o espírito do Carnaval.
“A máscara está dentro da pessoa, tem a ver com a capacidade de olhar para dentro e o Carnaval é uma oportunidade para fazê-lo. Temos de recuperar esse espaço e esse tempo, porque são espaços de criatividade em que nos autorizamos a olhar para dentro, para as nossas máscaras interiores”, considerou o artesão italiano.
A casa de fatos de Carnaval Pietro Longhi é uma das mais célebres de Veneza e só aceita encomendas com mais de um mês de antecedência.
“É preciso um mês para fazer um fato. Se a pessoa chega dez dias antes do Carnaval, não é possível fazê-lo. Há clientes que, no final de um Carnaval já estão a pensar no seguinte. Nós discutimos ao longo do ano para podermos fabricar o que eles desejam”, contou o costureiro Francesco Briggi.
Há clientes que pedem pedras preciosas, ouro e tecidos do século XVIII. O preço de base de um fato feito por medida ronda os três mil euros enquanto que o aluguer custa cerca de 300 euros.