Plácido Domingo, Marco Parisotto (diretor musical do Teatro Degollado) e os semifinalistas Benjamin Bernheim, Marcelina Beucher e Justin Kim, falaram-nos sobre a experiência da edição Operalia 2016, e
Plácido Domingo, Marco Parisotto (diretor musical do Teatro Degollado) e os semifinalistas Benjamin Bernheim, Marcelina Beucher e Justin Kim, falaram-nos sobre a experiência da edição Operalia 2016, em Guadalajara, no México.
Segundo Domingo, “a qualidade das vozes era extraordinária: foi muito difícil para o júri escolher os cantores.”
Marco Parisotto sublinha que “os jovens cantores querem participar porque sabem que é o Plácido Domingo que está por detrás disto tudo. Domingo não é apenas cantor, é também pianista e maestro. Eles sabem que ele está presente, a trabalhar com eles, do início ao fim da competição. Por isso é que há tantos candidatos a querer participar, a querer estar perto dele para receber alguma da sua energia e, quem sabe, ganhar um prémio?”
“A Operalia é a melhor audição do mundo. O júri internacional vem das melhores óperas – a Metropolitan de Nova Iorque, Chicago, Paris, Londres, Madrid. Qualquer que seja o objetivo de carreira, para um jovem cantor esta é a melhor oportunidade de confirmar o seu talento ou de ser descoberto”, diz-nos o tenor francês Benjamin Bernheim.
A soprano polaca Marcelina Beucher salienta que gosta de participar em concursos, “sobretudo com um júri como este, o melhor do mundo. Quando subimos ao palco e olhamos para eles, pensamos: ‘obrigada, já posso ir para casa’. Estamos a cantar para estrelas!”
“Hoje, estamos em competição, amanhã, podemos trabalhar como colegas. Podemos vir a trabalhar juntos num palco, partilhar experiências, viver em conjunto. Este tipo de vivência que estamos a ter agora vai ajudar-nos no futuro se trabalharmos juntos. É fantástico”, remata o contratenor americano Justin Kim.