Plácido Domingo arrebata Omã com Tchaikovsky

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Uma música arrebatadora, uma pianista aclamada e um maestro que não precisa de apresentações... Tudo isto no cenário da Ópera Real de Mascate, em Omã.

Uma música arrebatadora, uma pianista aclamada e um maestro que não precisa de apresentações… Tudo isto no cenário da Ópera Real de Mascate, emOmã.

No coração da capital de Omã ergue-se um local onde a música se sublima. Pelo palco da Ópera Real de Mascate têm passado nomes como Plácido Domingo, que dirigiu recentemente a Orquestra de Omã, acompanhada pela aclamada pianista italiana Beatrice Rana, no Concerto Número 1 para Piano de Tchaikovsky.

“Tenho uma relação de amor/ódio com esta peça de Tchaikovsky. É o que acontece em todas as relações intensas. Há alturas em que a amo profundamente, não consigo viver sem ela; e há momentos em que não a consigo suportar. Felizmente, estou na fase do amor! Esta é uma daquelas obras com as quais crescemos. Tem uma arquitetura gigantesca, com milhares de nuances emocionais e vários recantos escondidos. É uma música que nos dá continuamente a oportunidade de a explorar”, diz-nos Rana.

Segundo a pianista, “normalmente, nos ensaios, os maestros têm tendência a ir entoando a música à orquestra, às vezes até de forma desafinada. Ontem, quando cheguei ao ensaio com o maestro Domingo, ouvi uma voz fabulosa… Era ele que estava a entoar a peça aos músicos. É fácil perceber porque é que ele é um cantor tão fantástico”.

Take a look at some of the best moments from Maestro Placido Domingo's concert conducting the Royal Oman Symphony Orchestra! #ROHM5pic.twitter.com/sqmyqCZ3Yw

— Royal Opera House (@ROH_Muscat) 14 de janeiro de 2017

Plácido Domingo não poupa elogios a Rana: “A verdade é que acho que ela é genial! O concerto de Tchaikovsky é extremamente difícil. Conseguir interpretá-lo desta forma com apenas 24 anos de idade… Para mim foi uma surpresa muito agradável. Apesar de ser ainda jovem, é uma das maiores pianistas da atualidade. Quem sabe até onde ela pode chegar?”

Para Rana, “não há nada de natural na execução de uma música. É fundamental sermos sinceros quando nos apresentamos perante um público que fica ali durante duas horas a apreciar as coisas extremamente interessantes que temos para mostrar. Se formos sinceros, se dissermos ‘sou apenas eu que estou aqui a tentar comunicar-vos aquilo que sinto em relação a esta música’, então existe uma possibilidade de estabelecermos uma relação mais ou menos paritária com o público”.

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