"Mundos flutuantes" na Bienal de Lyon

"Mundos flutuantes" na Bienal de Lyon
De  Ricardo Figueira

O evento interroga-se sobre o que é a modernidade. Dois artistas portugueses estão presentes.

Com Wolfgang Spindler

Os mundos flutuantes são o tema da edição deste ano da Bienal de Lyon, um dos acontecimentos mais importantes no campo da arte contemporânea em França e na Europa. A bienal começou com uma visita guiada feita pela curadora convidada Emma Lavigne.

É a segunda de três edições a interrogar-se sobre o conceito de modernidade: “Há muitas formas de abordar o moderno. Os mundos flutuantes são um conceito filosófico que vem do Japão e nasceu no século XI. O sábio, diante da montanha, percebe que o mundo é finito, que se mexe, que nada é estável. Hoje, estamos numa instabilidade total, conta o diretor do evento, Thierry Raspail.

Em exposição, nos três locais por onde se divide esta bienal de Lyon, estão obras de 80 artistas de 23 países, incluindo dos portugueses Marco Godinho e Davide Balula. Além dos artistas contemporâneos, quem visita as exposições vai ainda poder ver algumas obras marcantes do século XX, emprestadas pelo Centro Pompidou de Paris.


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