Concerto de Maroon 5 no Super Bowl gera polémica nos EUA

Concerto de Maroon 5 no Super Bowl gera polémica nos EUA
De  João Paulo Godinho

O célebre espetáculo do intervalo do Super Bowl coube este ano aos Maroon 5.

Na decisão da Liga de futebol americano (NFL) entre os New England Patriots e os Los Angeles Rams, que os Patriots venceram por 13-3, a banda de Adam Levine deu música, cor e polémica a uma das finais menos espetaculares da história.

A escolha dos Maroon 5 já não era consensual. No entanto, foi o facto de Adam Levine ter acabado a performance em tronco nu que gerou críticas.

Na memória de muitos está ainda o concerto de 2004, quando Justin Timberlake deixou à mostra o seio de Janet Jackson, num escândalo que ficou conhecido por 'Nipple-gate' e que levou as estações televisivas a adotarem um atraso de alguns segundos na transmissão, a fim de haver tempo de evitar que momentos desses passem nas imagens.

Agora, a estação CBS está a ser criticada pela diferença de atitude entre Janet Jackson e Adam Levine.

Durante o concerto, o vocalista também cumpriu a promessa de protesto que tinha deixado no ar, ao ajoelhar-se em palco, em solidariedade com Colin Kaepernick.

O antigo 'quarterback' dos San Francisco 49ers tornou-se um ícone na luta contra a desigualdade racial, ao ajoelhar-se em protesto durante o hino americano em 2016.

Colin Kaepernick acabaria por se tornar um alvo político e deixou mesmo de ser contratado  pelas equipas da NFL.