A escultura, da artista norte-americana Kara Walker, é uma crítica ao Império Britânico
Na Tate Modern, em Londres, uma escultura monumental conta a história do comércio de escravos no Atlântico.
“Fons Americanus” (“Fonte da América”), da arista norte-americana Kara Walker, mede 13 metros e é inspirada no Memorial da Rainha Vitória. Mas ao contrário da obra construída em frente do Palácio de Buckingham, a fonte é uma crítica ao Império Britânico.
Priyesh Mistry, curador do museu londrino, sublinha o lado de “subversão” da escultura.
"O Memorial da Rainha Vitória, como sabemos, é uma celebração do Império Britânico. Mas aqui, Kara subverteu a celebração. O que temos é uma narrativa ou história coletiva. Kara chama a nossa atenção para a escravidão, particularmente na América. Temos uma espécie de dicas para pensarmos sobre o que realmente aconteceu".
Nesta fonte há tubarões em vez de golfinhos, um rapaz com óculos de mergulho, um pequeno barco, um homem negro e uma espécie de forca suspensa numa árvore.
A “Fonte da América” fica na Tate Modern até abril de 2020.