Em ano de celebrações pela queda do Muro, Berlim acolhe os Prémios do Cinema Europeu, festival que nasceu precisamente nesta cidade. "Dor e Glória", de Pedro Almodóvar, e "A Favorita", de Yorgos Lanthimos, encabeçam as nomeações.
Há pouco mais de trinta anos - faltavam poucos meses para a queda do muro - um grupo de cineastas lançava em Berlim a primeira edição de um festival para distinguir o que de melhor a Europa fazia no Cinema.
Agora o evento regressa à capital alemã. As nomeações para a 32a. edição do European Film Awards, os Prémios do Cinema Europeu, foram anunciadas em Sevilha.
Mike Downey, vice-presidente da Academia de Cinema Europeu, veio salientar que, mesmo antes do colapso do muro, esta instituição já "acolhia todos os países e todos os realizadores da Europa de Leste. Desde que o muro caiu, essa missão de inclusão tem persistido e irá prosseguir até que esta academia continue a existir.
"Dor e Glória", o último filme de Pedro Almodóvar, pelo qual Antonio Banderas foi distinguido em Cannes, é dos mais nomeados.
Depois de brilhar nos Óscares, "A Favorita", de Yorgos Lanthimos, ocupa também um lugar de destaque na corrida.
Outras duas estrondosas obras que podem colecionar distinções são "J'accuse", de Roman Polanski, e "O Traidor", de Marco Bellochio. No dia sete de dezembro, será revelado o enredo da Academia de Cinema Europeu.