Billie Eilish é a nova estrela consagrada na galáxia da música Pop mundial.
Aos 18 anos, celebrados em dezembro, e com um único álbum editado, a norte-americana, natural de Los Angeles, arrebatou cinco prémios na edição deste ano dos Prémios Grammy.
A cerimónia decorreu domingo à noite no Staples Center, o pavilhão dos LA Lakers onde durante mais de 20 anos brilhou Kobe Bryant.
A morte da estrela da NBA algumas horas antes marcou a noite e arrefeceu a tradicional festa de celebração da música.
A apresentadora Alicia Keys, os Aerosmith com os Run DMC e John Legend foram alguns dos artistas que passaram pelo palco com tributos a Kobe Bryant.
Depois chegou o momento de Eillish. Por quatro vezes, a "miúda" subiu ao palco para celebrar o impacto na indústria de "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", o primeiro disco de estúdio de longa duração na carreira.
A "voz da nova geração" foi eleita a Artista Revelação do Ano e conquistou os prémios para Melhor Gravação, Melhor Álbum, Melhor Canção ("Bad Guy") e Melhor Álbum Pop.
"Parece que ando sempre a gozar e que nunca levo nada deste tipo de coisas a sério, mas genuinamente gostava de dizer: sinto-me tão agradecida e honrada de estar aqui entre todos vocês. Amo-vos de coração. Cresci a ver-vos a todos", afirmou a grande vencedora dos Grammy numa das vezes em que subiu ao palco e tomou conta do microfone.
Billie Eilish passa a 10 de julho pelo Festival Alive, em Portugal, e "Bad Guy" já não será escutado apenas como uma das boas músicas de 2019.
Destaque também para os Chemical Brothers. A dupla britânica venceu duas categorias nos Grammy 2020: Melhor Álbum de Dança/ eletrónico ("No Geography") e Melhor Gravação de Dança ("Got To Keep On").
O "bluesman" Gary Clark Jr. foi eleito pela Melhor Gravação Rock ("This Land") e os Tool com a Melhor Gravação de Metal ("7empest").