Lyon acolhe uma semana de projeções e encontros com realizadores.
É um festival não competitivo, único na Europa, e constitui um imenso tributo à História do Cinema. Rossy de Palma que o diga, ou Irène Jacob, a nova presidente do Instituto Lumière, mas também Costa-Gavras, Valeria Golino, e muitos mais que marcaram presença na abertura do Festival Lumière, em Lyon. Maggie Gyllenhaal veio apresentar o seu primeiro filme como realizadora, "The Lost Daughter".
"Ao longo do tempo, fui-me educando com vários filmes antigos. Inspiraram-me muito. Achei que ia fazer isso antes das filmagens, mas foi durante a montagem. Estou muito grata por aquilo que encontrei", explicou Gyllenhaal.
O realizador Joachim Trier dizia que esta é a sua "primeira vez neste festival. É uma grande honra. Cresci a ver Buster Keaton, que vamos ver daqui a pouco. Adoro o cinema mudo, mas também o facto de fazermos parte disto enquanto cineastas contemporâneos. Estou muito contente que me tenham convidado".
Para a atriz Valeria Golino, "é um festival que fala do passado, do presente e do futuro. E é isso que todos queremos, certo? É a minha terceira vez no Festival Lumière. Estou muito feliz por estar aqui porque é um festival de amor pelo cinema".
Mais de 5 mil pessoas aplaudiram Bertrand Tavernier, realizador e escritor falecido recentemente, e que dirigiu durante anos o Instituto Lumière.