Genocídio arménio em filme de animação

Genocídio arménio em filme de animação
Genocídio arménio em filme de animação Direitos de autor Bars Media
Direitos de autor Bars Media
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Aurora's Sunrise relata a vida de uma sobrevivente que fugiu para os EUA e brilhou com a sua história no frande ecrã

PUBLICIDADE

Foi um dos filmes de animação mais aclamados de 2022 e irá representar a Arménia na corrida aos Óscares. Aurora's Sunrise baseia-se na história real de Aurora Mardiganian, que sobreviveu ao genocídio arménio levado a cabo pela Turquia em 1915 e fugiu para os Estados Unidos.

A sua história chegou ao cinema em 1919, ainda na época dos filmes mudos, e agora é sob a forma de filme de animação que regressa ao grande ecrã.

A realizadora, Inna Sahakyan, esteve à conversa com a euronews e considera que a história de Aurora se confunde com a história da Arménia:

"Quando conheci a história de Aurora Mardiganian e o seu testemunho, percebi que era a melhor forma para falar da dor do meu país, através da história universal e muito pessoal de uma jovem que sobreviveu ao genocídio, que nunca desistiu e nunca perdeu a humanidade e que ao mesmo tempo tentou ajudar as pessoas."

Aurora Mardiganian viu a família ser assassinada, foi raptada e vendida antes de conseguir fugir. Mais de um século depois, a sua história de vida é tristemente atual.

A realizadora do filme não esconde a violência da narrativa, mas prefere concentrar-se na beleza:

"Apesar de tratar assuntos bastante pesados, como o genocídio, tento mostrar sempre a beleza do lugar e a ligação que todos os arménios têm com a sua terra, com as suas memórias e com a melhor parte do seu passado. Creio que a animação e a ilustração foram as melhores ferramentas para captar essa beleza e as memórias da personagem principal."

Aurora Mardiganian foi uma voz ativa na denúncia do genocídio arménio e apesar de ter morrido há quase trinta anos, a sua voz continua a ouvir-se.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

O maior festival de música do Médio Oriente reuniu 700 mil pessoas

Art Paris 2024: a cena artística francesa no centro das atenções, com jovens talentos em destaque

Andrey Gugnin recebe o primeiro prémio de 150.000€ no Concurso Internacional de Piano Clássico 2024