Berlinale abre a porta à política em edição marcada por conflitos

Atriz Kristen Stewart é a presidente do júri da edição deste ano da Berlinale
Atriz Kristen Stewart é a presidente do júri da edição deste ano da Berlinale Direitos de autor Soeren Stache/(c) Copyright 2023, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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Festival de cinema de Berlim foi palco de várias causas em cerimónia de abertura.

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A Berlinale estendeu o tapete vermelho à atualidade política na edição deste ano. O festival de cinema de Berlim não escapou aos conflitos dos nossos dias, numa tendência vincada até nos discursos dos jurados, como o de Kristen Stewart, presidente do júri, em 2023.

"Choca-nos a capacidade de as pessoas serem horríveis umas para as outras e de não sabermos o que se passa com os outros", confessou a atriz norte-americana à chegada ao evento. 

A estrela de Hollywood revelou não ter tido a ideia de participar no Festival, mas considera uma "sorte terem pedido para vir ajudar a expressar algumas destas ideias".

"É por isso que fazemos filmes. Não é só para nos entretermos, é para fazermos perguntas difíceis uns aos outros e descobrirmos como nos unirmos", acrescentou.

A competição conta com 19 filmes, com temáticas que vão da repressão das mulheres iranianas pelo regime dos ayatollahs ao ativismo climático e fazem da Berlinale palco de uma arte assumidamente política e tantas vezes combativa.

O ponto alto da inauguração do evento acabou por ser protagonizado por Volodymyr Zelenskyy. O presidente ucraniano, filmado por Sean Penn para o documentário “Superpower”, foi ovacionado de pé, após uma participação or videoconferência na cerimónia.

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