O novo sistema de monitorização europeu de navios SafeSeaNet

Em parceria com The European Commission
O novo sistema de monitorização europeu de navios SafeSeaNet
De  Denis Loctiereuronews
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O novo sistema de tráfego e monitorização de navios SafeSeaNet tornou-se totalmente operacional em 2009.

A Agência Europeia de Segurança Marítima está na origem da criação e implementação do novo sistema de tráfego e monitorização de navios, SafeSeaNet

O sistema tornou-se totalmente operacional em 2009. 

"Cada embarcação, em função da sua dimensão e tipologia, deve, de acordo com determinadas convenções internacionais transmitir um sinal de rádio. Esse sinal fornece a identificação da embarcação, as coordenadas da embarcação, a velocidade, o rumo e informações sobre o destino, por exemplo. A Agência Europeia de Segurança Marítima centraliza essa informação recolhida pelos Estados membros. Essa informação é reunida e cruzada para compor um único quadro marítimo. O que nos torna muito mais eficientes porque partilhamos toda a informação entre os estados membros, e por isso há menos falhas de informação", disse à euronews, Michael Risley, responsável da Agência Europeia de Segurança Marítima.

As torres SafeSeaNet

"A informação é transmitida pelos navios através de diferentes sistemas. Em torno da União Europeia, da linha costeira, há uma rede de torres chamadas SafeSeaNet que detetam os sinais transmitidos pelas embarcações. A tecnologia usada por essas torres chamada AIS (Automatic Identification System), também está instalada nos satélites. A agência recebe informação dos Estados membros que têm programas espaciais e do setor comercial. Essa informação AIS de satélite, é fundida numa única imagem. Deste modo temos à nossa disposição a posição mais atualizada para uma única embarcação, independentemente da fonte de onde provém", acrescentou o responsável.

A prevenção de incidentes

"Há também muitas informações de segurança partilhadas pelos Estados membros. Por exemplo, será que a embarcação transporta material perigoso? É muito importante que os estados membros estejam cientes dessa questão, porque se houver um acidente no mar, precisamos de definir exactamente o que é preciso de colocar no local para responder à situação. Por exemplo, precisamos de determinados produtos químicos. Pode haver risco de explosão. A maior parte das vezes não há acidentes, felizmente. Quando a embarcação chega ao porto, precisamos de saber qual é o equipamento necessário para descarregar a embarcação em segurança. Se houver um determinado contentor que transporta um produto perigoso, será preciso ter um pouco de cuidado suplementar quando estamos a descarregar esse material", concluiu Michael Risley.

Partilhe esta notícia

Notícias relacionadas

Ignorados pelos políticos, pequenos pescadores enfrentam dificuldades

O combate à pesca ilegal no Oceano Índico Ocidental