Temperaturas na Europa sobem ao dobro da velocidade da média global

Calor extremo na Europa
Calor extremo na Europa Direitos de autor AP / Matt Dunham
Direitos de autor AP / Matt Dunham
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Europa viveu em 2022 o Verão mais quente de que há registo e os Alpes sofreram uma perda recorde de gelo nos glaciares

PUBLICIDADE

Em 2022 a Europa viveu o segundo ano mais quente jamais registado. O relatório anual do Copernicus Climate Change Service mostra que a Europa também registou no ano passado o Verão mais quente, 1,4°C acima da média recente, agravado por vários eventos extremos, incluindo ondas de calor intensas, condições de seca e grandes incêndios florestais.

As temperaturas na Europa estão a subir para ao dobro da velocidade da média global, mais rapidamente do que em qualquer outro continente.

Grande parte da Europa sofreu ondas de calor intensas e prolongadas, sendo o Sul da Europa especialmente afetado por um "stress térmico muito forte".

Globalmente, os últimos oito anos têm sido os mais quentes de que há registo.

As emissões de carbono dos incêndios florestais de Verão foram as mais elevadas em 15 anos. Em 2022, as concentrações médias anuais globais de dióxido de carbono e metano atingiram os níveis mais elevados alguma vez medidos por satélite.

A falta de neve no Inverno e as altas temperaturas no Verão resultaram numa perda recorde de 5 km3 de gelo dos glaciares nos Alpes.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Quais os bancos europeus que financiam a extração de combustíveis fósseis?

Encerrar todas as centrais a carvão até 2040 para evitar "caos climático", insta novo relatório

Há dois países Europeus alimentados a 100% por energias renováveis