Rihanna pede a líderes mundiais que ajudem comunidades mais afetadas pela emergência climática

Rihanna nasceu e cresceu na ilha de Barbados, nas Caraíbas.
Rihanna nasceu e cresceu na ilha de Barbados, nas Caraíbas. Direitos de autor Mike Stewart/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews Green com AP
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Fundação da cantora doou mais de 13 milhões de euros para justiça climática no ano passado e há muito que apoia comunidades caribenhas após catástrofes

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Rihanna junta-se ao coro de apelos à reforma financeira global para ajudar as comunidades que mais sofrem com as alterações climáticas.

A celebridade da ilha caribenha de Barbados publicou esta terça-feira um tweet dirigido à secretária do Tesouro dos Estados Unidos (EUA), Janet Yellen, e ao diretor do Banco Mundial, Ajay Banga. Diz-lhes que é "preciso que assumam compromissos corajosos para as reformas financeira e da dívida".

A cantora garante ainda que combate as alterações climáticas através da sua Fundação Clara Lionel. "Agora é a vossa vez", remata para os dois líderes financeiros. 

"Vão-se juntar a Mia Mottley [primeira-ministra de Barbados] e ajudar as comunidades mais atingidas por emergências climáticas?", pergunta a Yellen e Banga.

O que é que a Fundação Clara Lionel de Rihanna faz?

A Fundação Clara Lionel (CLF é a sigla do nome em inglês), que tem o nome dos avós da cantora, foca-se na resiliência e na justiça climáticas.

Foi criada em 2012 e já doou milhões em subvenções na sequência de catástrofes naturais devastadoras, tais como os furacões Harvey, Irma e Maria em 2017.

Em 2019, a CLF lançou uma Iniciativa de Resiliência Climática, procurando aumentar a preparação para emergências. Mais tarde nesse ano, doou um milhão de dólares americanos (atualmente, quase 913 mil euros) após o furacão Dorian, fornecendo alimentos e medicamentos de emergência ao norte das Bahamas.

No ano passado, Rihanna prometeu dar 15 milhões de dólares (13,2 milhões de euros) para o movimento climático através da sua fundação.

A cantora anunciou que a doação a 18 organizações de justiça climática iria contribuir para ajudar sete países das Caraíbas e para os EUA. Entre estas organizações, estavam a Climate Justice Alliance, a Indigenous Environmental Network e o Movement for Black Lives.

"Os desastres climáticos, que estão a aumentar em frequência e intensidade, não têm o mesmo impacto em todas as comunidades. As comunidades de cor e as nações insulares são as que enfrentam o peso das alterações climáticas", destacou Rihanna.

Os subsídios, concedidos em parceria com a iniciativa filantrópica StartSmall, do cofundador do Twitter, Jack Dorsey, centram-se em grupos com líderes do sexo feminino, LGBT, negros e indígenas, porque as suas comunidades correm o maior risco.

"Os financiadores devem estabelecer parcerias com organizações de base, reconhecendo a sua profunda compreensão do que é necessário para alcançar a justiça climática nas suas próprias comunidades", declarou Justine Lucas, diretora executiva da CLF.

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