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Alemanha anuncia plano de 3,3 mil milhões para descarbonizar a indústria

Uma fábrica de produção de cimento da Heidelberg Materials é fotografada em Ennigerloh, Alemanha, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024.
Uma fábrica de produção de cimento da Heidelberg Materials é fotografada em Ennigerloh, Alemanha, segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024. Direitos de autor AP Photo/Martin Meissner
Direitos de autor AP Photo/Martin Meissner
De  Ruth Wright com AP
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Artigo publicado originalmente em inglês

Os opositores afirmam que a captura e armazenamento de carbono não está comprovada e não é tão eficaz como a redução das emissões através da mudança para as energias renováveis.

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O Governo alemão está a investir 3,3 mil milhões de euros na descarbonização da indústria.

O dinheiro irá financiar projetos para tornar as indústrias mais intensivas em carbono mais amigas do clima, incluindo armazenar carbono no subsolo em locais offshore.

O novo programa destina-se sobretudo a empresas de média dimensão.

A Alemanha, que alberga a maior economia da Europa e muitas indústrias de elevada intensidade energética, tem como objetivo reduzir as suas emissões para zero até 2045.

A captura e armazenamento de carbono continua a ser controversa

O Governo alemão anunciou, em fevereiro, que tenciona autorizar o armazenamento de carbono no subsolo, em locais offshore.

Na altura, Robert Habeck, membro do Partido dos Verdes e Vice-Chanceler, afirmou que a "estratégia de gestão do carbono" proposta ainda precisava de ser transformada em legislação detalhada. Os anúncios de hoje parecem ser uma solidificação da estratégia.

Os opositores defendem que a chamada captura e armazenamento de carbono (CAC) não está comprovada à escala e tem sido menos eficaz do que alternativas como a energia solar e eólica na descarbonização do setor energético.

No entanto, um documento divulgado pela Euronews em janeiro afirma que a UE apoia a captura de carbono como indispensável para atingir o objetivo da UE de eliminar as emissões líquidas de gases com efeito de estufa.

O documento sugere que a Comissão está a considerar a possibilidade de conceder uma série de apoios políticos e financeiros a esta técnica controversa.

Como é que o novo programa vai funcionar?

O Ministério da Economia da Alemanha tenciona lançar o programa, que também abrange projetos de transição para uma produção mais respeitadora do clima, no próximo mês.

As empresas terão, então, três meses para apresentar projectos que possam ser apoiados. O programa deverá decorrer até 2030, com concursos anuais.

O Governo já lançou um programa de "contratos de carbono para a diferença", destinado a ajudar a mudar para métodos de produção mais respeitadores do clima.

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