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Schulz nega tratamento diferenciado para França e Grécia

Schulz nega tratamento diferenciado para França e Grécia
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De Isabel Marques da Silva
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Face à decisão da Comissão Europeia de dar mais dois anos à França para corrigir o défice excessivo, a euronews pediu a reação do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, sobretudo tendo em co

Face à decisão da Comissão Europeia de dar mais dois anos à França para corrigir o défice excessivo, a euronews pediu a reação do presidente do Parlamento Europeu (PE), sobretudo tendo em conta a situação vivida na Grécia.

Martin Schulz disse que “a França está a fazer grandes cortes no orçamento, existe um plano para reduzir a despesa pública em 50 mil milhões de euros. As pessoas que se manifestam nas ruas de França não o fazem porque o governo lhes dá presentes. Não, a França também está sob um escrutínio orçamental e não existe um tratamento diferenciado”.

O presidente do PE realçou que a Grécia recebeu quase 250 mil milhões de euros em empréstimos externos, mas que os cofres do país foram arruindados pela evasão fiscal.

“Não se pode dizer que a Grécia foi mal tratada. Houve muita solidariedade para com a Grécia. O que se passou foi que não se verificou essa mesma solidariedade no interior do país. A maioria dos cidadãos – sobretudo jovens, pensionistas e trabalhadores – estão a pagar pelo facto dos ricos terem retirado do país milhares de milhões de euros que acabaram em paraíses fiscais. E isso é um escândalo!”, acrescentou Martin Schulz.

Desde 2011 que Comissão Europeia aceita dar mais tempo à França para baixar o défice para os 3% do PIB, como exige o Pacto de Estabilidade.

Pela terceira vez, Bruxelas prolongou o prazo para o ajuste (até 2017), sem instaurar um procedimento por incumprimento.

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