Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Roménia faz caça aos corruptos para se livrar da má reputação

Roménia faz caça aos corruptos para se livrar da má reputação
Direitos de autor 
De Isabel Marques da Silva
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

A Roménia é um dos países com maior índice de corrupção da União Europeia, mas desde 2014 que iniciou uma verdadeira caça aos corruptos. Para avaliar esta viragem, o Parlamento Europeu promoveu uma au

PUBLICIDADE

A Roménia é um dos países com maior índice de corrupção da União Europeia (UE) e Bruxelas mantém uma vigilância apertada nessa matéria.

Mas desde 2014 que o país iniciou uma verdadeira caça aos corruptos, levando à detenção de altas figuras da política e da administração pública, entre outros.

Para avaliar esta viragem, o Parlamento Europeu promoveu uma audição, esta terça-feira, onde participou a Procuradora-geral do país, Laura Kovesi.

“O nosso sucesso mede-se pelo facto de termos conseguido condenações para crimes de corrupção que estavam a ser investigados há vários anos, envolvendo pessoas que tinham funções muito importantes. Estou a falar de um ex-primeiro-ministro, ex-ministros, senadores, deputados, juízes, presidentes de conselhos municipais”, explicou a Procuradora-geral.

Estima-se que, desde 2014, a corrupção custou mil milhões de euros ao Estado, ao setor privado e aos cidadãos, vítimas de esquemas de subornos e sobreavaliações.

Ex-ministra da Justiça, a eurodeputada romena, Monica Macovei, diz que o país se tornou um caso exemplar.

“Pessoas de outros países perguntam-me como é que conseguimos esta viragem, qual é o segredo do sucesso do nosso organismo anti-corrupção? Respondo que o mais importante é nomear as pessoas certas. E agora há quem queira seguir o nosso exemplo, na Bulgária e noutros países”, referiu a eurodeputada.

A Bulgária é o segundo país mais pobre da UE e a luta contra a corrupção é vista como essencial para atrair investimento estrangeiro e para obter mais verbas comunitárias.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

António Costa: “Se queremos ser livres, não podemos depender militarmente de outras potências"

Orbán questiona a soberania da Ucrânia em declarações polémicas sobre eventual incursão de drones

Flotilha em águas internacionais. Navios militares da UE proibidos de responder a ataques