O futuro das relações entre a UE e a China

O futuro das relações entre a UE e a China
De  Euronews

Pergunta de Cheng, de Bruxelas: “Numa altura em que a China e a União Europeia celebram 40 anos de relações diplomáticas, ambas as partes afirmam

Pergunta de Cheng, de Bruxelas:

Os investidores europeus sentem que não são tratados com equidade na China, porque são sujeitos a um maior controlo, comparando com a concorrência local.

“Numa altura em que a China e a União Europeia celebram 40 anos de relações diplomáticas, ambas as partes afirmam querer reforçar os laços. Até que ponto esta cooperação é sólida?”Resposta de John Farnell, do Centro União Europeia-Ásia:

“A China e a União Europeia têm uma parceria comercial muito importante para as duas partes. A Europa acolhe 20% das exportações chinesas; a China recebe 10% das exportações europeias.

Não se trata apenas da vertente comercial – os investimentos estão a aumentar rapidamente em ambos os lados. Os investimentos chineses na Europa cresceram particularmente depressa nos anos que se seguiram ao início da crise financeira. Só no ano passado, o euro conheceu uma desvalorização de 25% em relação ao yuan.

Mas as relações não são fáceis. Há vários obstáculos. Do lado europeu, existe a dificuldade de acesso ao mercado chinês, que é extremamente fechado. Os investidores europeus sentem que não são tratados com equidade na China, porque são sujeitos a um maior controlo, comparando com a concorrência local. Continua a subsistir a desconfiança de que os exportadores chineses beneficiam de subsídios ou de condições especiais que favorecem o crédito.

Do lado da China, há o sentimento de que a União Europeia não reconhece integralmente o estatuto de grande potência económica ao país.

Há também outras preocupações ligadas à obtenção de vistos para os trabalhadores aqui e à simplificação das condições para investir.”

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