A Provedora de Justiça Europeia, Emily O'Reilly, abriu uma investigação sobre a forma como a Comissão Europeia escolhe os conselheiros especiais. O executivo europeu adotou já novas regras para lidar
As instituições terão de se acostumar a que lhes seja exigida muito maior transparência em relação ao que acontecia no passado.
Provedora de Justiça Europeia
A Provedora de Justiça Europeia, Emily O’Reilly, abriu uma investigação sobre a forma como a Comissão Europeia escolhe os conselheiros especiais.
O relatório de 2015, divulgado esta segunda-feira, em Bruxelas, revela que a maioria das queixas dos cidadãos são sobre a falta de transparência das instituições europeias.
À euronews, Emily O’Reilly disse que “a minha mensagem para as instituições é que têm de aceitar que vivemos num mundo digital e que a geração mais jovem não compreende bem a necessidade de privacidade ou sigilo. As instituições terão de se acostumar a que lhes seja exigida muito maior transparência em relação ao que acontecia no passado”.
Estes peritos que ajudam a elaborar a legislação provêm de 800 grupos distintos. Para abordar os receios sobre conflito de interesses, a Comissão Europeia diz que adotou novas regras de seleção.
O vice-Presidente, Frans Timmermans, disse que “a Comissão irá beneficiar da experiência de alta qualidade, evitando possíveis conflitos de interesse, e o público poderá ajudar-nos a consegui-lo”.
“As decisão agora tomada resulta do diálogo com o Parlamento Europeu, a Provedora de Justiça Europeia e representantes de organizações da sociedade civil, que são parceiros fundamentais na concepção de uma abordagem transparente para a formulação de políticas da União Europeia”, acrescentou.