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"Estado da União": purgas na Turquia e a diplomacia para o Brexit

"Estado da União": purgas na Turquia e a diplomacia para o Brexit
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A Turquia afasta-se da Europa, os europeus estão muito preocupados com a tendência autoritárias e exigem o respeito pelo Estado de Direito.

A Turquia afasta-se da Europa, os europeus estão muito preocupados com a tendência autoritárias e exigem o respeito pelo Estado de Direito. Este e o principal tema do“Estado da União”, programa que passa em revista a atualidade europeia da semana.

Depois do golpe falhado contra o Presidente Erdogan, dezenas de milhares de pessoas foram presas, recolocadas ou suspensas. As purgas afetam o exército, a justiça, a imprensa e as universidades. Medidas que são fortemente apoiadas pelos defensores do regime.

A operação geral e rigorosa do Presidente Erdogan para retomar o poder ameaça cada vez mais o futuro das relações da Turquia com a União Europeia. O sentimento generalizado dos Estados-Membros e das instituições é revelado num tweet do Presidente do Parlamento Europeu, que passo a citar: “o poder de um único homem e decisões arbitrárias não são aceitáveis num país aliado estratégico e candidato à adesão à União Europeia”.

O folhetim do Brexit continua, com a primeira-ministra britânica Theresa May de visita à Alemanha e à França. A chanceler alemã Angela Merkel disse estar disposta a dar mais tempo à Grã-Bretanha para preparar a saída da União Europeia, o que o governo de Paris apoiou timidamente.

Um primeiro passo para a implementação de Brexit foi, entretanto, dado pelo governo de Londres que renunciou à presidência rotativa da União Europeia no segundo semestre de 2017. Quanto a Boris Johnson, após os acontecimentos em França e na Turquia, viu a sua primeira visita a Bruxelas, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, passar para segundo plano.

Destaques da agenda da próxima semana:

-Segunda-feira: têm início as Jornadas Mundiais da Juventude, em Cracóvia, e deverão ter a presença do Papa Francisco

-Quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin desloca-se à Eslovénia para comemorar a Primeira Guerra Mundial e ficará a saber se os atletas russos poderão ou não participar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

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