"Breves de Bruxelas": Puigdemont, o preço do Brexit e os fundos comunitários

Sem autorização para usar o espaço do Centro da Imprensa Internacional, em Bruxelas, pertencente ao governo belga, Carles Puidgemont deu uma conferência de imprensa no pequeno Clube de Imprensa, que ficou a abarrotar.
O líder independentista catalão disse, terça-feira, que escolheu Bruxelas por ser, simbolicamente, a capital da União Europeia e não para pedir asilo à Bélgica. Contudo, tal permite-lhe escapar, por agora, ao processo judicial que enfrenta em Espanha.
Neste programa que passa em revista a atualidade europeia diária destacamos, ainda, a estimativa do Banco da Inglaterra de que 75 mil postos de trabalho poderão desaparecer, no setor dos serviços financeiros, após a saída da Grã-Bretanha da União Europeia.
Para terminar, recordamos o aviso da comissária europeia para a Justiça sobre o preço de não respeitar os valores fundamentais da União Europeia, numa alusão aos Estados-membros Polónia e Hungria, que recebem uma grande fatia dos fundos comunitários.
“Precisamos de ter a certeza de que os fundos comunitários estão protegidos. É por isso que, na minha opinião, devemos criar uma ligação mais forte entre o respeito pelo Estado de direito e os fundos de coesão. Os países sobre os quais tenhamos dúvidas ao nível do respeito pelo Estado de direito devem enfrentar um escrutínio e supervisão mais rigorosos”, disse Věra Jourová.