A indústria espacial aproveitou a 10ª Conferência da União Europeia sobre o tema para pedir mais investimento no setor quando for discutido o próximo orçamento plurianual. As alterações climáticas são vistas como um dos setores a apostar.
A indústria espacial aproveitou a 10ª Conferência da União Europeia sobre o tema para pedir mais investimento no setor quando for discutido o próximo orçamento plurianual da União.
"Deve haver uma rede para monitorizar as emissões de gases com efeito de estufa"
Diretor de Política Espacial (UE)
Há um conjunto de novas tecnologias que poderiam dar à ao bloco comunitário uma vantagem competitiva face aos principais rivais económicos.
"A combinação das comunicações terrestres com as de satélites é uma solução para o futuro. Trata-se de combinar satélites de quinta geração com comunicação que usa tecnologia de microondas. É um tipo de comunicação híbrida que será muito usada para encontrar soluções de conectividade e mobilidade no futuro", disse, à euronews, Violeta Bulc, a comissária europeia para os Transportes.
Os satélites do programa Copérnico estão a monitorizar catástrofes naturais e também são capazes de avaliar as alterações climáticas.
"Precisamos de ter um sistema coordenado. Não se pode trabalhar de forma isolada na Europa, mas em rede com os parceiros para tentarmos monitorizar as emissões de gases com efeito de estufa de forma muito precisa", explicou, à euronews, Philippe Brunet, diretor de Política Espacial na Comissão Europeia.
A tecnologia espacial desenvolvida na União Europeia tenta encontrar um segmento específico no mercado mundial e a luta contra o aquecimento global pode tornar-se uma área de liderança.