António Costa não vai limitar investimento chinês em Portugal

A cimeira da União Europeia teve como ponto alto, sexta-feira, a discussão sobre a futura relação com a China, um parceiro mas também um rival comercial, com algumas práticas pouco saudáveis a nível concorrencial.
Mas o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que não vê motivos para limitar o investimento chinês: "O investimento chinês em Portugal é uma pequeníssima parcela do investimento chinês na Europa. A experiência que temos é bastante positiva, de investidores que atuam de acordo com o respeito estrito da legislação vigente em Portugal", disse, em conferência de imprensa.
Os 25 anos da criação da Área Económica Europeia, que associou Islândia, Noruega e Liechtenstein ao mercado interno da União Europeia, foram celebrados, sexta-feira, na cimeira, com a presença dos líderes desses países em Bruxelas.
Alguns analistas viram algo de simbólico na cerimónia, no sentido de que poderia ser uma solução para o Reino Unido após o Brexit, o que é partilhado pelo primeiro-ministro de Portugal.
"É seguramente um sinal de que, independentemente do tipo de relação que outros países europeus têm com a União Europeia, há uma mais-valia nesse relacionamento, como mostra a participação destes três países no mercado único", disse António Costa.