Revista europeia do ano: as despedidas

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Direitos de autor MTI/EPA/Euronews
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De  Joao Duarte Ferreira
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Um olhar sobre os momentos mais emocionais do ano político na União Europeia

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Este ano, ambas as instituições europeias, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia, receberam novos inquilinos.

Foi um momento de despedidas muito emocionais.

Uma mulher e com ela novas prioridades. Ursula von der Leyen tornou-se na primeira mulher a presidir à Comissão Europeia. A sua prioridade número um é o clima.

No Conselho existe continuidade de género. Charles Michel sucede a Donald Tusk na presidência.

À sua frente, Charles Michel terá a difícl tarefa de conseguir acordo entre os líderes europeus.

Para Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, o último ano em funções foi dominado pelo Brexit.

Acordo ou não? Extensão ou não?

Os líderes tiveram que cerrar os dentes nas relações com os britânicos.

Por vezes, as fricções adquiriram um caráter pessoal.

No final, Theresa May e Jean-Claude Juncker mal falavam um com o outro.

A seguir, Boris Johnson, também não escondeu os seus sentimentos.

"Estou satisfeito porque chegámos a um acordo mas estou triste pelo Brexit", disse o antigo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Mas Bruxelas também sentiu raiva e frustração - e isso ficou bem patente.

"Gostaria de saber como será o lugar no Inferno para todos aqueles que promoveram o Brexit sem a mínima ideia de um plano para o executar de forma segura", disse o antigo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

De vez em quando os ativistas anti-brexit deslocavam-se a Bruxelas para protestarem e angariarem apoios para a sua causa.

Na maior parte das vezes, os protestos tinham um lado divertido, mas nem sempre foi o caso, particularmente quando um ativista tentou bloquear o veículo onde seguia a antiga primeira-ministra britânica, Theresa May.

E Jean-Claude Juncker? Na última conferência de imprensa que prestou, Juncker defendeu a Europa com emoção despoletando um aplauso espontâneo por parte dos jornalistas.

Visivelmente emocionado, foram estas as suas últimas palavras, "em grande medida, vocês também mereceram a Europa. Vou continuar orgulhoso por ter servido a Europa até ao fim da minha vida. Obrigado".

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