O projeto europeu Devise está ativo em nove regiões da União Europeia e está preparado para apoiar a competitividade nas diferentes regiões
No Norte da Irlanda, o horizonte é extenso como o Atlântico e o clima é rigoroso. Ali, a união faz a força. Uma lição que as Pequenas e Médias empresas digitais compreenderam depressa. Ajudam as outras empresas da região e aumentar a competitividade em sectores-chave. através do Devise. um projecto apoiado pela Política de Coesão Europeia.
Fora das Grandes Cidades
A ShowhouseVR, uma "start up" criada por **Dara Burke, **está localizada numa incubadora de negócios em Donegal, na Irlanda.
A empresa desenvolve soluções de realidade virtual para resolver problemas práticos em áreas muito diferentes. Dara descobriu o Devise há oito meses.
"Há um ecossistema de tecnologia muito bom no Noroeste, e é muito importante para a região porque não pode estar tudo apenas em Dublin. Com a nova tecnologia é possível trabalhar fora das grandes cidades e ter negócios de sucesso. A tecnologia permite que isso aconteça, o que é realmente importante".
Dez projetos Devise estão ativos em nove regiões da União Europeia e preparados para apoiar a competitividade nas diferentes regiões. Cerca de 300 empresas participam e beneficiam deste sistema. O projeto aposta na formação, na resposta a necessidades específicas e nas visitas a regiões com alternativas e "melhores práticas". A União Europeia financia 85% do orçamento.
Para José Manuel San Emeterio, líder do Programa europeu desde 2018, as PME de tecnologia digital são fundamentais para a competitividade das outras empresas.
_"Temos de apostar na cooperação que permita às regiões menos desenvolvidas aprender com outras regiões mais avançadas. O objectivo é até 2020-2021, aumentar o desempenho da inovação e o desempenho digital, utilizando as tecnologias digitais em pelo menos 15% das empresas de todas essas regiões". _
A sul de Donegal, em Sligo, a WardAtomation é especializada em soluções robóticas para o setor médico e também beneficia do projeto europeu. Quase metades dos trabalhadores tiveram formação no Instituto de Tecnologia local que, com 7000 alunos, dá formação em robótica, automação e análise de dados.
Patrick Devine, uma das “pontes” da empresa com o projeto europeu, sublinha a importância das sinergias entre os vários parceiros.
"O setor de tecnologia está a avançar muito depressa. Há novas tecnologias que surgem a cada dois meses. Por isso, avançar é uma questão de reunirmos os sectores da produção e da tecnologia através de workshops e de networking, para que possam colaborar e desenvolver sinergias".
Um trabalho conjunto na base deste impulso digital!