Brexit é um dos "espinhos" da presidência alemã da UE

Foi no icónico Portão de Brandemburgo, no coração de Berlim, que decorreu uma pequena cerimónia de transição da bandeira da União Europeia do governo da Croácia para o da Alemanha, levada a cabo pelos chefes da diplomacia.
Entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2020, a Alemanha está ao comando da presidência rotativa do Conselho da União Europeia, coordenando os trabalhos num ano de crise aguda e quando o Brexit está num impasse, realçou a chanceler Angela Merkel.
"Continuarei a pressionar para que se obtenha uma boa solução, mas a União Europeia e a Alemanha também se devem preparar para o caso de um acordo não ser alcançado", disse Merkel, num discurso no parlamento alemão.
Mas o acordo com o Reino Unido é não é o único a exigir muito investimento político à chanceler.
Os 27 Estados-membros deverão aprovar, este verão, um orçamento para sete anos capaz de combater a recessão causada pela pandemia.
Um debate que se fará no edifício Europa, em Bruxelas, agora com novo estandarte na fachada.
Da agenda das reuniões da próxima cimeira, a 17 e 18 de julho, constam, também, a crise climática e a migração.